Fichamento 1
VIEIRA, Alexandre Thomaz. Funções e Papéis da Tecnologia na Gestão
Escolar. Gestão escolar e tecnologias. Formação de Gestores para uso das
Tecnologias da Informação e Comunicação. São Paulo, PUC-SP, 2004.
O autor traz um tema muito debatido na atualidade em que envolve a
inserção das tecnologias de informação e comunicação (TIC) em uma unidade
escolar através de seus gestores, e enfatiza as funções da tecnologia a ser
implantada e realça um método bastante eficiente e simples para o processo de inserção
das TIC.
São destacados alguns pontos relevantes em que o autor destaca a
importância crucial da mente humana em usar a tecnologia a seu favor, afim de
transformar dados em informação, item que a tecnologia faz, e informação obtida
com a ajuda da tecnologia em
conhecimento, pois para haver uma transformação de dados em conhecimento é
extremamente importante que haja a participação da mente humana neste processo.
´´ Conhecimento não é dado nem informação, embora ambos estejam
relacionados. A confusão entre dado, informação e conhecimento gera enormes
gastos de tempo e dinheiro em projetos que nem sempre são adequados para uma
certa instituição. O sucesso ou o fracasso organizacional depende, muitas
vezes, em saber de quais deles precisamos, com quais contamos e o que podemos
fazer com cada um. Por isso, embora possa parecer que essas diferenças sejam
claras vamos analisar as distinções entre elas`` (p. 1).
´´ Os dados são conjuntos de fatos distintos e objetivos,
relativos a eventos``(p. 1).
´´ Já a informação, na forma de documento ou de uma comunicação
audível ou visível, é uma mensagem``(p. 2).
´´ Computadores podem ser grandes aliados dos gestores da
transformação de dados em informações. No entanto, raramente podem ajudá-los no
que se refere ao contexto que permite dar um sentido aos dados; ficam também
para nós a função de definir os aspectos relativos à categorização, ao cálculo
e à condensação dos dados``(p. 3).
´´ O conhecimento tem caráter humano e é mais amplo, mais profundo
e bem mais rico do que os dados e as informações. Quando nos referimos a
indivíduos, podemos falar que são esclarecidos, informados e que têm
conhecimentos sobre um determinado assunto, o mesmo não se pode dizer de
manuais e livros. Esses últimos podem estar repletos de informações, mas não de
conhecimentos, ou seja, para produzir conhecimento é necessário que haja
mente(s) que trabalhe(m). Além de incorporar experiências, valores, informações
contextualizadas, insights, conhecimentos pressupõe que conhecimento
proporcione uma estrutura capaz de avaliar e incorporar novas experiências e
informações`` (p. 3).
´´ Enfim, conhecimentos derivam de informações, da mesma maneira
que informações, derivam de dados. A capacidade de transformar informação em
conhecimento não pode ser realizada por uma máquina, sem a interferência da
mente humana, isto é, tal capacidade é exclusivamente humana. Para que tal
transformação ocorra deve haver`` (p. 4).
´´ Por isso, há necessidade do gestor planejar a existência de
momentos de troca de experiências entre professores e funcionários``(p. 6).
´´ Conforme foi analisado anteriormente, a produção de uma
informação, a partir de dados, envolve uma clara intenção daquele que produz a
informação. Quando um sistema é implementado em culturas organizacionais
previamente estabelecidas, a forma pela qual as informações são organizadas e
produzidas interage com a cultura já existente, criando situações que resultam
em sintonia e reforço ou em dissonância e oposição. Tudo isso aponta para a
necessidade de clareza e coesão da equipe sobre os objetivos pretendidos pela
organização``(p.8).
Conforme texto que abrange de forma muito eficiente o tema
debatido e a experiência no cotidiano vivido, as tecnologias de informação e
comunicação (TIC) sofrem na unidade escolar uma resistência, não só por parte
dos gestores, mas também por parte dos professores que compõem uma das partes
muito importante da escola, fazendo com que a inserção das TIC no dia a dia
seja demorada e ineficiente.
É de extrema importância que a unidade escolar esteja inserida em
um contexto onde haja ligação entre as partes que desenvolvem o uso das TIC,
pois é claro e evidente que a tecnologia veio para ser eficiente, porém ao dar
o primeiro passo para o uso das mesmas é necessário ter toda a logística
pré-existente, para que se possa exercer um trabalho eficiente e
objetivo.
Ao analisar as partes que compõem a base para o funcionamento das
TIC, fica claro que é necessária toda uma estrutura para que as TIC sejam
inseridas em um cotidiano, com programas de fácil manejo, equipe
especializada e preparada para dar o tutorial da ferramenta tecnológica a
ser utilizada e tempo hábil, afim de que a inserção seja eficiente
e promissora. É necessário também uma abertura daqueles que utilizarão a
ferramenta a seu favor, eliminando toda restrição e estando sempre aberto a
mudanças que a inserção trará.
Desta forma, o uso das TIC transformará os dados em conhecimento,
pois terá a participação da mente humana na parte mais importante deste
processo e a ajuda das TIC mediando a conclusão do mesmo, findando desta forma,
o ciclo que transforma dados em informação, e informação em conhecimento.
Fichamento 2
ALMEIDA, M. Gestão de tecnologias na escola. Série “Tecnologia e
Educação: Novos tempos, outros rumos” - Programa Salto para o Futuro, Setembro,
2002.
A
autora traz a partir da análise do texto uma amostra de que não tem limite
físico e de conhecimento quando se usa as tecnologias de comunicação e
informação (TIC) em uma unidade escolar. Com a inserção da internet na escola
,o poder de atingir os alunos em seus grupos virtuais se torna muito mais fácil
e participativo,o que torna o conhecimento uma fonte de alimento para o aluno
sedento às novas ferramentas oferecidas pela escola. É evidenciado também no
texto a importância de se manter na sociedade uma linha aberta através das
TIC,propiciando uma gestão participativa,onde alunos,pais, professores e equipe
técnica possam solucionar os problemas propostos de forma conjunta e eficiente.
´´ Tais atividades
levaram à compreensão de que o uso das tecnologias de informação e comunicação
- TIC na escola, principalmente com o acesso à Internet (2), contribui para
expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a
criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação; permitem
estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais
instrucionais tradicionais e rompem com os muros da escola, articulando-os com
outros espaços produtores do conhecimento, o que poderá resultar em mudanças
substanciais em seu interior. Criam-se possibilidades de redimensionar o espaço
escolar, tornando-o aberto e flexível, propiciando a gestão participativa, o
ensino e a aprendizagem em um processo colaborativo, no qual professores e
alunos trocam informações e experiências entre eles e entre as outras pessoas
que atuam no interior da escola, bem como com outros agentes externos ``(p.01).
´´ Assim,
as TIC podem ser incorporadas na escola como suporte para: a comunicação entre
os educadores da escola, pais, especialistas, membros da comunidade e de outras
organizações; a criação de um fluxo de informações e troca de experiências, que
dê subsídios para a tomada de decisões; a realização de atividades
colaborativas, cujas produções permitam enfrentar os problemas da realidade; o
desenvolvimento de projetos inovadores relacionados com a gestão administrativa
e pedagógica; a representação do conhecimento em construção pelos alunos e
respectiva aprendizagem ``(p.02).
´´ A
incorporação das TIC na escola vem se concretizando com maior freqüência nas
situações em que diretores e comunidade escolar se envolvem nas atividades como
sujeitos do trabalho em realização, uma vez que o sucesso desta incorporação
está diretamente relacionado com a mobilização de todo o pessoal escolar, cujo
apoio e compromisso para com as mudanças envolvidas nesse processo não se
limitam ao âmbito estritamente pedagógico da sala de aula. As mudanças se
estendem aos diferentes aspectos envolvidos com a gestão do espaço e do tempo
escolar, com a esfera administrativa e pedagógica. Daí a importância da
formação de todos os profissionais que atuam na escola, fortalecendo o papel da
direção na gestão das TIC e na busca de condições para o seu uso no processo de
ensino e de aprendizagem `` (p.04).
´´ Tais
ambientes virtuais, denominados também de redes colaborativas de aprendizagem,
permitem aos participantes trocar informações e respectivas experiências,
estimular a discussão de problemáticas e temas de interesses comuns, incentivar
o desenvolvimento de atividades colaborativas para compreender seus problemas e
encontrar alternativas para enfrentá-los e sobrepujá-los. Entre os recursos
disponíveis na Web (3), existe uma diversidade de espaços que propiciam a interação e o
desenvolvimento de atividades colaborativas com a participação de educadores,
pesquisadores, especialistas, alunos e instituições que se dedicam à produção
de novos conhecimentos `` (p.06).
´´ Assim,
gestores escolares terão informações disponíveis que lhes permitam identificar
problemas e buscar alternativas de solução por meio do diálogo; selecionar e
articular informações que tragam subsídios à tomada de decisões; acompanhar em
nível macro as ações desenvolvidas tanto no âmbito administrativo quanto
pedagógico, de modo a adquirir uma visão do todo da escola; identificar e
incentivar as ações inovadoras e criar uma rede de comunicação que possa
favorecer a constituição da escola como uma comunidade de aprendizagem ``(p.07).
É de
extrema importância que uma unidade escolar tenha várias ferramentas
tecnológicas para seu uso diário, afim de tornar eficiente o trabalho exercido
no cotidiano. Muito embora as TIC quando bem utilizadas são sempre bem vindas
,ainda mais se utilizadas com sabedoria como visto no texto.
Os
gestores devem por obrigação estarem inseridos em um contexto onde o uso das
TIC sejam de conhecimento da direção, afim de proporcionar uma agilidade no uso
das mesmas. Para realizar uma comunidade colaborativa, é de suma importância
que o gestor tenha conhecimento pleno do seu desenvolvimento, para que não
falte em momento algum conhecimento técnico para atingir os mais variados
ambientes existentes dentro e fora da unidade escolar.É como um organograma, os
gestores devem dividir bem as obrigações ,para que cada um conheça muito bem o
seu papel,pois desta forma se atingirá o objetivo de forma eficiente e
rápida.
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